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Publicado em 30 de Novembro de -1

Entidades debatem racismo em caso de adolescente preso em poste

O adolescente preso a um poste com uma tranca de bicicleta no Flamengo, Zona Sul do Rio, chamou a atenção da Secretaria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e da Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial da Presidência da República


O adolescente preso a um poste com uma tranca de bicicleta no Flamengo, Zona Sul do Rio, chamou a atenção da Secretaria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e da Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial da Presidência da República. Representantes dos dois setores do governo federal reuniram-se, nesta quinta-feira, dia 13, com o subprocurador-geral de Justiça de Direitos Humanos, Ertulei Laureano Matos, com o objetivo de traçar uma agenda de ações para a prevenção de crimes de tortura e o combate ao racismo. Também participou do encontro o representante da Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ, Rogério Gomes. 

Segundo Ertulei, o Ministério Público "está atento ao desenrolar das investigações policiais, que estão se desenvolvendo com eficácia e celeridade, e, espera, em curto prazo, prestar contas à sociedade, com a judicialização do caso e responsabilização dos autores". O encontro também serviu para abrir o diálogo sobre estratégias comuns que podem ser discutidas junto a outros MPs para tratar do problema nos demais estados.

Para o gerente de projetos da SEPPIR, Felipe da Silva Freitas, a secretaria tem acompanhado as denúncias de tortura em todo o Brasil e o episódio no Rio foi marcante pela grande repercussão.

"Devemos analisar o problema que fere os direitos humanos e cujas ações vêm sendo praticadas por grupos cada vez mais organizados. Estamos acompanhando as instituições agindo. Não podemos permitir um estado de barbárie e a sensação de impunidade dos autores que devem pagar por esses crimes em uma sociedade democrática. Queremos evitar o surgimento de grupos organizados para a prática de tortura", afirmou Felipe. 

O ouvidor nacional, Carlos Alberto Júnior, também esteve presente ao encontro.

Fonte: Ministério Público