O adolescente preso a um poste com uma tranca de bicicleta no Flamengo, Zona Sul do Rio, chamou a atenção da Secretaria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e da Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial da Presidência da República
O adolescente preso a um poste com uma tranca de
bicicleta no Flamengo, Zona Sul do Rio, chamou a atenção da Secretaria de
Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e da Ouvidoria
Nacional da Igualdade Racial da Presidência da República. Representantes dos
dois setores do governo federal reuniram-se, nesta quinta-feira, dia 13, com o
subprocurador-geral de Justiça de Direitos Humanos, Ertulei Laureano Matos, com
o objetivo de traçar uma agenda de ações para a prevenção de crimes de tortura
e o combate ao racismo. Também participou do encontro o representante da
Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ, Rogério Gomes.
Segundo Ertulei, o Ministério Público "está
atento ao desenrolar das investigações policiais, que estão se desenvolvendo
com eficácia e celeridade, e, espera, em curto prazo, prestar contas à
sociedade, com a judicialização do caso e responsabilização dos autores".
O encontro também serviu para abrir o diálogo sobre estratégias comuns que
podem ser discutidas junto a outros MPs para tratar do problema nos demais
estados.
Para o gerente de projetos da SEPPIR, Felipe da
Silva Freitas, a secretaria tem acompanhado as denúncias de tortura em todo o
Brasil e o episódio no Rio foi marcante pela grande repercussão.
"Devemos analisar o problema que fere os
direitos humanos e cujas ações vêm sendo praticadas por grupos cada vez mais
organizados. Estamos acompanhando as instituições agindo. Não podemos permitir
um estado de barbárie e a sensação de impunidade dos autores que devem pagar
por esses crimes em uma sociedade democrática. Queremos evitar o surgimento de
grupos organizados para a prática de tortura", afirmou Felipe.
O ouvidor nacional, Carlos Alberto Júnior, também
esteve presente ao encontro.
Fonte: Ministério Público